Das Flores
As flores, em devaneio, amanhecem
Suspirando sua efêmera beleza
E como um fugaz coração florescem
Exalando um surreal perfume de grandeza
Dançam uma ciranda febril e onírica
Forjada permanentemente em pedra dura
Fonte de uma descoberta empírica
Que traz para minha solidão a cura
E nas manhãs de domingo ensolaradas
É como se eu fora um alegre colibri
Que tem em seu jardim apenas uma flor a ser beijada
Tu que com do sol os raios sorri.