Protetora.

Na forma de respingo de chuva,

Quando, for nuance a primavera,

Caminhará no sangue das pétalas.

A seda, que cair, brindará paixão.

E a saudade que ferir sentimento,

E nas cantigas d'um epílogo,

Se tornará minha protetora.

Terá no horizonte, meu arrependimento.

Mas, neste seu coração vazio.

Ó brisa, que na aura, vê satisfação;

O teu silêncio será meu labirinto.

Se há, vento, sobre o clarim carente,

Enfeitando alguns carinhos romeus.

Que o beijo dela seja meu estridente.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 18/11/2016
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