No planalto das ilusões
Planto uma rosa solitária.
A flor do amor
Não tem mais cor.
Só de supor que o amor existe,
A rosa fica mais triste
E deixa cair uma pétala de lágrimas.
Página virada
De um passado recente,
A flor ainda sente,
Entranhada em suas raízes.
Os felizes têm mais sorte,
São mais fortes que a dor,
E a dor que amor causa,
É como a asa quebrada de um pássaro
Que nunca mais poderá voar.
Amar assim é quase um conselho antigo,
Não serve para os tempos atuais.
Jovens que sejam, ainda se beijam
Olhando para o mar
E sonhando com um futuro
Que não acontecerá.
Realidade?
A verdade do amor
Está em compor o tempo,
Com suas vestes, seus costumes,
Suas lendas.
 
Mário S. S. Andrade 16-11-2016
 
 
 
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 16/11/2016
Reeditado em 16/11/2016
Código do texto: T5825653
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