Delírio de amor...
Não sou poeta!
Canto nas noites vãs
Quando vem a melancolia
E me desnudo em tristezas
E canto o meu canto
Arfante na minha pena
Onde tremula a minha voz
E solto o grito em solidão
Assim eu vou cantando
Delirando com a minha dor
Onde deixei o meu segredo
Nas madrugadas de festins
Pois no palco eu atuei
No ato fui o melhor ator
Amando fiz versos e prosas
Sem notas entoei canções
E no silêncio eu enlouqueci
No delírio rompi o pudor
Quando fui lira sem piedade
Dedilhada em tuas mãos!!