Dos clássicos dos clássicos

*tri-heptilhas em hexâmetro dactílico

Céu, uma luz cujo brilho e viver é tua dança na lua

És tudo, e o quanto, no amor escreveste uma história em teus versos

Estes que ornavam sabor qual o doce era a boca sua nua

Rimas que vinham e voando, ainda escritos desejos imersos

Caíam em gotas, orvalho de amor, no papel-coração

Muito mais, mais era então, sentimentos desejos diversos

Estes ardiam o meu peito, no jeito inda fosse paixão

Nuvens rodeavam, meus olhos: o atroz, o destino, a visão

Guerra que os ímpios tentavam rogar entre tudo e entre nós

Poeta e as palavras suas que eram de flores um doce canhão

Arma, a sua vinha então da alma, quebrando a mentira e seus nós

Estes desato, o contido na sua natureza fenecem...

Oh O destino aprumou a consciência na guerra, já atroz

Paz, pois assim faz-se a luz que liberta, a ternura e amor tecem

Vale-me mais a vitória ditada antes pelo e entre o orgulho?

Guerra esta é quando princípios morais, e no amor, os esquecem?

Chuva borrifa a janela, entoa o som que farfalha, o barulho

Chia demais quando inda Homero e Virgílio, seus versos, aquecem

Mais que dois goles de vinho... O efeito na mente do etílico

Ordens das clássicas são motes da alma, pois sempre enriquecem

Eu nesse trâmite poético, hexâmetros, forma dactílico

Alexander Herzog
Enviado por Alexander Herzog em 14/11/2016
Reeditado em 14/11/2016
Código do texto: T5822692
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