Dos clássicos dos clássicos
*tri-heptilhas em hexâmetro dactílico
Céu, uma luz cujo brilho e viver é tua dança na lua
És tudo, e o quanto, no amor escreveste uma história em teus versos
Estes que ornavam sabor qual o doce era a boca sua nua
Rimas que vinham e voando, ainda escritos desejos imersos
Caíam em gotas, orvalho de amor, no papel-coração
Muito mais, mais era então, sentimentos desejos diversos
Estes ardiam o meu peito, no jeito inda fosse paixão
Nuvens rodeavam, meus olhos: o atroz, o destino, a visão
Guerra que os ímpios tentavam rogar entre tudo e entre nós
Poeta e as palavras suas que eram de flores um doce canhão
Arma, a sua vinha então da alma, quebrando a mentira e seus nós
Estes desato, o contido na sua natureza fenecem...
Oh O destino aprumou a consciência na guerra, já atroz
Paz, pois assim faz-se a luz que liberta, a ternura e amor tecem
Vale-me mais a vitória ditada antes pelo e entre o orgulho?
Guerra esta é quando princípios morais, e no amor, os esquecem?
Chuva borrifa a janela, entoa o som que farfalha, o barulho
Chia demais quando inda Homero e Virgílio, seus versos, aquecem
Mais que dois goles de vinho... O efeito na mente do etílico
Ordens das clássicas são motes da alma, pois sempre enriquecem
Eu nesse trâmite poético, hexâmetros, forma dactílico