Você, minha poesia

"O teu corpo nu. O melhor papel em branco pra escrever poesia com a boca"

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Humildemente os versos sempre me permearam

Carrearam minha mente prum infinito de palavras lúdicas

Falseios vãos, nas perfeitas anatomias sãs

Segura do entorno que me permeia

Lido em casta eloquência

Com tudo que encendeia

Pois não sou santa não

Tão pouco atiço sem querer fortuitas "querências"

Não sou mundana, mas fui feita pro mundo

Mas me permiti enlouquecer

Quando percebi que deixei o papel, larguei a tinteira

E amargurada em insanidades

Fiz do teu corpo nu

A base da rima

Dos meus dissecadores lábios-bic