AO RETORNO DE UMA AMIGA
Quanto tempo faz, oh! Minha querida,
Que nos vimos em tão breves momentos,
Nos quais buscávamos o avivamento
No Eterno Deus que nos deu vida!
Lembras-te das anônimas conversas?
Um mistério, ali, te cercavas decerto.
Imaginavas Paulo, Pedro ou Roberto...
Isso, no entanto, já não interessa.
Aos poucos,tu querida, te distanciaste
Que venturosa terra, oh! Amiga bela,
Acariciaram os pés de tão linda donzela?
Como se desabrocha a flor da haste
Da roseira e se abre plena e cheirosa,
Forte ressurgiste, além de mui viçosa.