AO RETORNO DE UMA AMIGA

Quanto tempo faz, oh! Minha querida,

Que nos vimos em tão breves momentos,

Nos quais buscávamos o avivamento

No Eterno Deus que nos deu vida!

Lembras-te das anônimas conversas?

Um mistério, ali, te cercavas decerto.

Imaginavas Paulo, Pedro ou Roberto...

Isso, no entanto, já não interessa.

Aos poucos,tu querida, te distanciaste

Que venturosa terra, oh! Amiga bela,

Acariciaram os pés de tão linda donzela?

Como se desabrocha a flor da haste

Da roseira e se abre plena e cheirosa,

Forte ressurgiste, além de mui viçosa.

Daniel Pereira S
Enviado por Daniel Pereira S em 12/11/2016
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