Rio do Amor
Nas margens do Rio do Amor, seu reflexo me surgiu
E no fundo do seu olhar um anseio conferiu.
Desacreditada de tais águas, disse delas jamais beber
Que tarefa dura a minha esse coração amolecer.
Tal nobre coração havia sido desapontado
Era um belo coração para daquele jeito ser quebrado.
Incumbências minha fora resgatar tal emoção
Pois sozinha já não puderas sentir da doce paixão.
Não sou dos sujeitos o mais afeiçoado de raros atributos
Mas sou aquele que se propõe tirá-la do escuro.
És bela flor, das mais raras e formosas
Quem não presa por tal chance de lhe ter oh doce rosa.
Seus sorrisos me encantam mesmo quando não os expressa
São sorrisos tão bonitos condizentes a quem os tera.
Permita-me por mais uma vez lhe mostrar deste caminho
Onde prometo não deixá-la só nem mesmo num abismo.
Deixe-me conduzi-la e veras que vale a pena
Se seguir por esta vida aproveitando as serenas.
Das cinzas fez-se novo, então a deixe ressurgir
Aquela flor que ama e um dia irá se abrir.