Rio do Amor

Nas margens do Rio do Amor, seu reflexo me surgiu

E no fundo do seu olhar um anseio conferiu.

Desacreditada de tais águas, disse delas jamais beber

Que tarefa dura a minha esse coração amolecer.

Tal nobre coração havia sido desapontado

Era um belo coração para daquele jeito ser quebrado.

Incumbências minha fora resgatar tal emoção

Pois sozinha já não puderas sentir da doce paixão.

Não sou dos sujeitos o mais afeiçoado de raros atributos

Mas sou aquele que se propõe tirá-la do escuro.

És bela flor, das mais raras e formosas

Quem não presa por tal chance de lhe ter oh doce rosa.

Seus sorrisos me encantam mesmo quando não os expressa

São sorrisos tão bonitos condizentes a quem os tera.

Permita-me por mais uma vez lhe mostrar deste caminho

Onde prometo não deixá-la só nem mesmo num abismo.

Deixe-me conduzi-la e veras que vale a pena

Se seguir por esta vida aproveitando as serenas.

Das cinzas fez-se novo, então a deixe ressurgir

Aquela flor que ama e um dia irá se abrir.

Luan Lopes
Enviado por Luan Lopes em 10/11/2016
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