O MEU BRAME

Como me dizes a meia noite,

abraça-me como os ponteiros

apaixonados e possua-me

como o tempo e os sonetos!

Eu, simplesmente e demente

de tanta paixão trago-te

meu puro e gentil coração!

Acolhe-me no teu regaço,

deixa-me viver o teu abraço

e depois morrer na ilusão

de tantas vidas que virão

ainda, para que eu te ame

e assim faça-te a mulher

de meu brame!

Eugênia L.Gaio-09/11/2016

Eugenia L Gaio
Enviado por Eugenia L Gaio em 09/11/2016
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