ÚLTIMA POESIA

Uma janela.

Apenas uma janela

O pior, ela sempre esteve lá!

Por que não abriram?

Por que deixaram passar o tempo?

Por quê?

Derrepente ela se abre

Bem em sua frente

E dela sai beleza

Sorrisos tímidos

Olhares atentos.

Nossa!!! Tudo muito rápido

Como um cometa a cruzar o céu

De tão intenso atrai os olhares

Os pedidos de desejos secretos

Sem palavras...

E haviam tantas querendo gritar...

Bocas...

Corpos...

Num segundo fecha-se

Olhares atentos procuram

Esperam...

E nada.

Restando a última poesia

Escrita nos olhos

Sentida queimando no peito

Perdida na procura do olhar

Eternizada na alma da poetisa.

...

Linda Diniz
Enviado por Linda Diniz em 06/11/2016
Reeditado em 15/11/2016
Código do texto: T5814766
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.