ÚLTIMA POESIA
Uma janela.
Apenas uma janela
O pior, ela sempre esteve lá!
Por que não abriram?
Por que deixaram passar o tempo?
Por quê?
Derrepente ela se abre
Bem em sua frente
E dela sai beleza
Sorrisos tímidos
Olhares atentos.
Nossa!!! Tudo muito rápido
Como um cometa a cruzar o céu
De tão intenso atrai os olhares
Os pedidos de desejos secretos
Sem palavras...
E haviam tantas querendo gritar...
Bocas...
Corpos...
Num segundo fecha-se
Olhares atentos procuram
Esperam...
E nada.
Restando a última poesia
Escrita nos olhos
Sentida queimando no peito
Perdida na procura do olhar
Eternizada na alma da poetisa.
...