Sutilezas do amor
Apressado
Pegou a caneta e
Em minha agenda
Escreveu algumas linhas
Quase o suficiente para
não me deixar
Alucinada
Perdida
Nas minhas loucuras
Da estação.
O inverno cai
Densamente,
Eu, nem importa àquela hora
Parece que a chuva
Insistente
Traz algo de bom
Coisas do amor
Para me entregar.
A sutileza de seus passos
Fica impressa na forma
Como escreveu...
Estamos a um passo
De distância,
Embora tenhamos
Que deixar para depois
O abraço que a chuva
Nos inspira...
Talvez
No próximo alvorecer
Quando a chuva parar
O tempo possa nos favorecer
E o amor aconteça
Entre meu riso e o seu;
Em um fim de tarde
Igual aquele onde
Retratamos, entre o sol e a terra
Um poema de adeus!
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“Ter fé é assinar uma folha em branco e deixar que Deus nela escreva o que quiser.”
Santo Agostinho