Não creia que o amor é mais, ou menos,
Que é grande, ou pequeno,
Não é o que importa.
 
Sonhos não têm tamanho.
 
Em diferentes dimensões,
Diferentes espaços, pessoas,
Coisas, coisas, e coisas.
 
O amor reflete o que se vê,
Na face oculta do espelho,
Nas ondas serenas do mar.
 
Amar não é um diálogo interno,
É uma palestra para o mundo.
Este deve saber que quando se ama, tudo muda,
Até o próprio mundo.
 
O amor pode habitar malocas ou palácios,
Transitar entre os veículos velozes,
Correr entre as ramas e flores,
Penetrar onde houver a luz.
 
O amor, esse amor indefinível,
Que alegra os olhos
E emudece de emoção!
 
Que cega à beleza,
Acredita no que vê,
Seja belo, ou feio,
Será sempre perfeito.
 
Quem tem o defeito de amar
Irá procurar sempre o melhor caminho.
 
Não há escuridão ou becos escondidos,
Nada está perdido, nada se desfaz,
O amor não muda, se molda.
 
Mas não pense que se acomoda...
Torna-se espaço,
Assim como o ar
Que ocupa todos os cantos
E não pode se viver sem ele.
 
O amor não carrega preconceito,
Tem o peito branco, amarelo, negro,
Todos com os mesmos ossos,
Os mesmos anseios, o que os move,
O que os movimenta,
Para cima, para baixo, para os lados,
Em frente, segue em frente...
 
 
 
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 02/11/2016
Código do texto: T5810582
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