Brumas da Paixão
No etéreo cenário de magia,
Onde o amor e o tempo
São uma só canção;
Duas almas silenciosas e frias
Trocam olhares vítreos do coração
Onde está o beijo frio como o éter
De dois cristais eternamente
enamorados?
Está entre os veios de loucuras
Ou pensamentos despudorados?
Tão iguais e tão distantes
Estas almas encarnadas de razão
Nas brumas do tempo se esquecem
Na poeira do vento
Se perdem na ilusão
Nos olhos dos cristais de amores
Fulguram dragões incandescentes
Frios e quentes como sentimentos
Felizes e eternamente descontentes
Nas brumas frias do fim de tarde
Duas almas se encontram finalmente
Fracos e fortes como um beijo apaixonado
E na razão, se amam loucamente