Nossa mestra
 
Minha mestra, é a consciência,
Que me mostra, com insistência,
O que devo, ou não, fazer.
Nem sempre, muito obediente,
Faço o que ela manda, e sente,
O meu correto querer.
 
Esse, é um duro aprendizado,
Só quem é muito aplicado,
Consegue, no teste passar.
Os interesses, fazem concessões,
Com a consciência, não tem senões,
É uma corda bamba para se equilibrar.
 
Mais tarde, vem a tristeza,
Porque, quem comanda, com certeza,
É a nossa mestra, consciência.
Ela é cega, surda e muda,
A justiça que nos ajuda,
E nos ensina a vivência.