Poesia Chorosa
Que bom! De domingo a domingo te faço sorrir.
O meu sorriso, este que se faz de madrugada,
foi você quem me deu.
De vez em quando vem chover em meus
lábios noturnos.
Vem pelo final da tarde, senta aqui.
Se despeça das estrelas.
Mora em meu leito desarrumado.
Você é o andar colorido, o sol, o
restante da sombra.
É o chuvisco, o pouco temporal.
Areja as entradas e as saídas deste peito.
Sela este amor na viagem de volta para casa.
Ouça o rouxinol pelas bandas onde sei morar.
Mande beijos de saudade quando estiver indo embora.
Não se acanhe e abrace-me assim que puder.
Você é a quantidade de sílabas bracejando meus versos.
Eu, a poesia fora do mar meu amor.
Luciana Bianchini