Até o fim.
Divagando nos labirintos onde me escondo
Aborrecida com tantas palavras, me senti tão
Distante, me senti errante, cumplice de um
Amor que não finda.
Criei frases, escrevi poemas, disse verdades
Sem necessidade, caminhei na sobriedade
Do silêncio, no qual me vejo em solidão
E abandono, onde a dor só me ensina...
Pensei em dizer: Eu te amo, ainda!
Lembrei-me da amargura que sinto e a
Intolerância que me abate neste momento
Resolvi nada falar, deixo findar com o tempo
Mas quando estou sozinha, parece que
Toda existência perde a razão para
Alguém com minha alma em recordações
E eu percebo que posso amar sem ser
Amada e ser amada sem amar...
Dizem que “nada há de mais concreto
Que sonhar”, mas sei que não, há sim
A inexistência do desejo de torná-lo real
De torna-lo palpável e de desfrutar de...
Todos os seus mistérios, profundos
Em realidades fecundas e reciprocas
Porém, guardo em mim o momento
Exato e intacto de seu calor e carinho
Tal qual um pássaro só, eu sou, que
Voa sem nunca encontrar um ninho
E se lança no profundo rio, onde
Tudo se funda e se finda, porquê...
Aprendo que posso amar totalmente
Sem compreender completamente
E nada esperar das mãos vazias e gélido
Coração que nada entende ou sente.
E quando minha inexistência tornar real
Minha ausência, sentirá falta de mim
Daquela que te eternizou no mais puro
Amor e que a tudo resistiu até aqui,
Até o fim.
Divagando nos labirintos onde me escondo
Aborrecida com tantas palavras, me senti tão
Distante, me senti errante, cumplice de um
Amor que não finda.
Criei frases, escrevi poemas, disse verdades
Sem necessidade, caminhei na sobriedade
Do silêncio, no qual me vejo em solidão
E abandono, onde a dor só me ensina...
Pensei em dizer: Eu te amo, ainda!
Lembrei-me da amargura que sinto e a
Intolerância que me abate neste momento
Resolvi nada falar, deixo findar com o tempo
Mas quando estou sozinha, parece que
Toda existência perde a razão para
Alguém com minha alma em recordações
E eu percebo que posso amar sem ser
Amada e ser amada sem amar...
Dizem que “nada há de mais concreto
Que sonhar”, mas sei que não, há sim
A inexistência do desejo de torná-lo real
De torna-lo palpável e de desfrutar de...
Todos os seus mistérios, profundos
Em realidades fecundas e reciprocas
Porém, guardo em mim o momento
Exato e intacto de seu calor e carinho
Tal qual um pássaro só, eu sou, que
Voa sem nunca encontrar um ninho
E se lança no profundo rio, onde
Tudo se funda e se finda, porquê...
Aprendo que posso amar totalmente
Sem compreender completamente
E nada esperar das mãos vazias e gélido
Coração que nada entende ou sente.
E quando minha inexistência tornar real
Minha ausência, sentirá falta de mim
Daquela que te eternizou no mais puro
Amor e que a tudo resistiu até aqui,
Até o fim.