(Re)Encontro de almas
Noite silenciosa, nossos corpos distantes
Nossas almas se encontram, perfeitos amantes
Transformam juntas e unas, areia em diamantes
Contagiam as estrelas, tornando-as brilhantes.
Fazem a lua, em qualquer fase, parecer cheia
Embriagada e embevecida pelo canto de sereia
Pela paixão que se propaga até no vácuo, por todo espaço
Esse sentimento incontrolável, infinito, irremovível laço.
Vagam entre astros e cometas numa trajetória de prazer
Percorrem a Via Láctea de mãos dadas até o amanhecer
Não precisam dizer nada, são complementares até no pensar
São metades outrora fracionada que voltam a se encaixar.
Casadas em todos os níveis, formas, maneiras e rituais.
Preenchem-se totalmente, sem tirar nem por nada mais
Formam juntas seu mágico e inatingível universo particular
Um mundo a dois onde a única lei é ilimitadamente amar.