Mangaba
Aquela catadora de mangaba
Tinha um brilho nos olhos,
Aqueles olhos pareciam jabuticabas
Um fósforo aceso na retina
Como brilhava a catadora-menina
Trazia no rosto as marcas do Sol,
A pele coberta com panos longos.
Pai, Mãe e filha;
O negócio da família: Mangabas!
A honestidade vestida naquele povo
Me trazia a inocência e a beleza do interior
As galinhas acordam cedo e colocam ovos
Eles acordam às 4 da manhã com o cantar do galo, seu despertador
Aqui é pequeno, mas tudo é tão grande.
Ela tem medo de sapo
Para quem enfrenta leões, sapo...
Logo, nota-se o seu valor
O vento balança os coqueiros,
Jenipapos caem, tem acerola
Me observas tanto... Por quê?
No mais tardar vou embora
Queria ver o pôr do sol,
À noite o céu é estrelado,
Com você, Nega
Ao meu lado.