ELOS EM RISCOS & + uma música em interação com um poema do mestre Emmanuel Almeida
ELOS EM RISCOS
Sucumbe nas masmorras do tempo
O que sobrou da família.
A cegueira coletiva põe no escuro,
Elos que iam além dos muros...
Permitindo ao egoísmo impor sua homilia...
As nações estão rastejando
Quase em areias movediças,
Perdemos sensos de deveres sociais...
Cada um por si, sofrem filhos e pais...
A porta pra Deus fica sem dobradiças...
Sufocamos a natureza friamente,
E o caos que tais vícios produzem,
É descrito na bíblia em profecias,
Por conta dos pecados que seduzem,
O mundo que já entra em agonia...
Sem a força da estruturada família,
As chances do ser humano se reduzem,
Não agregamos amor, nem alegria...
Morrem elos e valores a cada dia...
E toda sabedoria agoniza em ferrugem...
Para o texto:
Elos (T5795586)
De: Emmanuel Almeida
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AMAR VOCÊ
Agora eu sei
O nome da felicidade
E vou levar pra eternidade
O amor
Que Conquistei
Amar você
Não devia fazer sentido
Meu olhar despercebido
E meu gesto
Ignorado
Mas seu sorriso
Transformou o meu destino
Agora, eu sou um menino
Que sonha com
O paraíso
Agora eu sei
O nome da felicidade
E vou levar pra eternidade
O amor
Que Conquistei
Você chegou
Fazendo tudo diferente
Sorriu e olhou de frente
E de paixão
Me falou
Só acreditei
Quando a vi ao meu lado
E mesmo sendo beliscado
Do sonho
Não acordei
Entramos no céu
Com a vida aplaudindo
Nosso amor evoluindo
Agora sou
Seu troféu
Agora eu sei
O nome da felicidade
E vou levar pra eternidade
O amor
Que Conquistei
Para o texto:
Te amar (T5737077)
De: Emmanuel Almeida
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Obrigado mestra Roberta Lessaa:
Olá Jacó, esteja sempre bem.
É uma sensação de desnível
essa relação do homem com o homem e essa condição me assusta:
Dobradiças mentais rangem
todas em idéias arcaicas.
- O poeta se traduz em metáforas delirantes.
Arcos sem íris cegam suas forças voltaicas.
- O poeta se conduz em anáforas mirabolantes.
Sementes metálicas rugam suas nesgas sempre prosaicas.
- O poeta se abduz em catáforas inconsequentes.
Pisadas sonoras moldam certas pessoas tão esporádicas.
- O poeta se reproduz em cócoras aconchegantes.
Vestes desnudas cessam qualquer insaciável fome endêmica.
- O poeta se reproduz em pragmáticas luxuriantes.
Corpos corruptos calam dura volúpia sempre árida.
- O poeta se introduz em forças dicotômicas.
E ASSIM CAMINHAMOS ENQUANTO HUMANIDADE.
Para o texto:
ELOS EM RISCOS & +
uma música em interação com um poema do mestre
Emmanuel Almeida (T5798446)