BATOM NA LAPELA
Onze horas e dois minutos
Já vejo os ares enxutos
Pela trégua que a chuva deu
Depois de encher os mananciais
Eu já não aguentava mais
Agora a primavera floresceu
Nas alamedas e praças
Os anjos erguem suas taças
Em agradecimento profundo
E eu também ergo a minha
Em homenagem a rainha
Deusa mais linda do mundo
Que não quer saber de mim
Bebemos o cálice de gim
Na noite emplumada em flor
Mancha de batom na lapela
Então me declarei pra ela
Dizendo o quanto lhe tenho amor!
Escrito as 11:12 hrs., de 20/10/2016 por
Nelson Ricardo