AS MARCAS DE BATOM
Bem, então, anoiteceu
A lua se escondeu
E não quer mostrar a cara
Tudo é por causa
Da chuva que não dá pausa
Tempo bom é coisa rara
Então o que há de se fazer
Vamos nos recolher
Aos aposentos costumeiros
Ao computador pra digitar
As coisas belas, criar
E depois sonhar aos travesseiros
Antes banho de água morna
Porque será que ela não retorna
Que se foi e não voltou
Saio com os pingos da brisa
Deixando as marcas em minha camisa
Do batom de quando ela me beijou!
Escrito as 21:07 hrs., 18/10/2016 por
Nelson Ricardo