AFAGOS DE MÃOS
Mãos que se cruzam fidalgas,
samaritanas
São flores de carícias, frutos bonitos da paz
Mãos finas, longas,
transmitem o alento do paraíso
exorcizando o vendaval da vida
que o barco perdido naufraga em mares sem fim
Mãos que secam o pranto do ósculo amoroso
que o filho no aconchego dos teus braços
pinta a doçura do porto seguro
Mãos que chegam até mim, e vão além,
se perdem nas carícias dos afagos mais ardentes
São murmúrios
que entoam o canto do abstrato no meu corpo,
nos meus cabelos, no meu rosto,
nas longas, frias, incertas e vazias noites
Mãos que tocam minhas mãos,
que embalam na rede
o ninar do ombro consolador e dos teus olhos,
um mirar compassado,
nas entranhas do silêncio, diz...
eu amo e é teu meu amor!
Mãos que se cruzam fidalgas,
samaritanas
São flores de carícias, frutos bonitos da paz
Mãos finas, longas,
transmitem o alento do paraíso
exorcizando o vendaval da vida
que o barco perdido naufraga em mares sem fim
Mãos que secam o pranto do ósculo amoroso
que o filho no aconchego dos teus braços
pinta a doçura do porto seguro
Mãos que chegam até mim, e vão além,
se perdem nas carícias dos afagos mais ardentes
São murmúrios
que entoam o canto do abstrato no meu corpo,
nos meus cabelos, no meu rosto,
nas longas, frias, incertas e vazias noites
Mãos que tocam minhas mãos,
que embalam na rede
o ninar do ombro consolador e dos teus olhos,
um mirar compassado,
nas entranhas do silêncio, diz...
eu amo e é teu meu amor!