Sinta-se...sinta-me

Ouvi que temos que sentir mais

Saber entender os nossos próprios sentimento

Ou simplesmente se perder nele

Sem entender uma vírgula

Mas parar a corrida e insana vida e sentir

Senti-los

Sentir-se

Sentir....me

Li certa palavra que me bateu como brisa matinal

Mas devastou como dinamite em prédio condenado

Efêmero

Tudo é efêmero, nós somos efêmeros

Isso é desesperador por um lado

Mas lindo de outro

Deixando tudo que nos acontece

Tudo que sentimos

Mais vivo, mais importante, mais único

E meu corpo já embarcado neste sentir desde que abracei minha arte

Desde que não reneguei mais esses pedaços de minh'alma

Meus textos, meus sentimentos

Soltei meus freios e senti

Desatei minhas mãos e escrevi

Então se cruzares comigo

Não serei como um qualquer

Bem diferente das homens que você já viu

Eu olho, encaro, mostro minha alma no olhar

Eu sorriso, escancaro alegria se você a despertar

Eu abraço, apertado, faço você não querer largar

Faço você sentir meu perfume, meu bater do coração

Arrisque-se e deixe seu rosto colar no meu

Me deixe sentir tua respiração junta da minha

Cole seus lábios nos meus, sinta meu gosto

Assim delicio-me, provando-te, envolvendo-te

Onde mãos se tocam, tocam corpos que vestem, que despem

Pernas que apoiam, que levam, que cruzam e se enlaçam

Em que certas palavras acabariam por ser desnecessárias

Porque quando cruzares com meu olhar

Seja do outro lado da rua...da mesa...da cama

Eles já lhe dirão muito mais

Do que muitos homem com palavras tentaram proferir

Edu Campagnolo
Enviado por Edu Campagnolo em 18/10/2016
Reeditado em 27/12/2018
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