Sinta-se...sinta-me
Ouvi que temos que sentir mais
Saber entender os nossos próprios sentimento
Ou simplesmente se perder nele
Sem entender uma vírgula
Mas parar a corrida e insana vida e sentir
Senti-los
Sentir-se
Sentir....me
Li certa palavra que me bateu como brisa matinal
Mas devastou como dinamite em prédio condenado
Efêmero
Tudo é efêmero, nós somos efêmeros
Isso é desesperador por um lado
Mas lindo de outro
Deixando tudo que nos acontece
Tudo que sentimos
Mais vivo, mais importante, mais único
E meu corpo já embarcado neste sentir desde que abracei minha arte
Desde que não reneguei mais esses pedaços de minh'alma
Meus textos, meus sentimentos
Soltei meus freios e senti
Desatei minhas mãos e escrevi
Então se cruzares comigo
Não serei como um qualquer
Bem diferente das homens que você já viu
Eu olho, encaro, mostro minha alma no olhar
Eu sorriso, escancaro alegria se você a despertar
Eu abraço, apertado, faço você não querer largar
Faço você sentir meu perfume, meu bater do coração
Arrisque-se e deixe seu rosto colar no meu
Me deixe sentir tua respiração junta da minha
Cole seus lábios nos meus, sinta meu gosto
Assim delicio-me, provando-te, envolvendo-te
Onde mãos se tocam, tocam corpos que vestem, que despem
Pernas que apoiam, que levam, que cruzam e se enlaçam
Em que certas palavras acabariam por ser desnecessárias
Porque quando cruzares com meu olhar
Seja do outro lado da rua...da mesa...da cama
Eles já lhe dirão muito mais
Do que muitos homem com palavras tentaram proferir