Coisas do meu coração
Coisas do meu coração
De andar de mãos dadas
Passear pelas Praças
Olho no olho sorrir do nada
Beijo na boca , nos olhos
Largar uma gargalhada
Rubrar a face do nada
Tentar segurar o riso
Tento quase nunca consigo
Amar amar amar
Viver a vida de maneira intensa
Apaixonada mesmo quando tudo
Da errado encontro algo engraçado
Jamais desisto e sigo
Perdendo a noite acordado
Com sono no dia seguinte
Achando graça da noite perdida
Essa minha sina tento ter rotinas
Vejo as pessoas desperadas
Perdendo o melhor da vida
As coisas mais preciosas
Perdendo-se delas mesmas
Das coisas dos seus próprios corações vivendo a loucura da vida
Sem paixão sem sorriso sem amor
Nossa eu preciso das coisas do meu coração preciso ser bobo besta criança ser eu mesmo
Viver sempre as coisas do meu coração aquelas que me fazem bem
Feliz que espanta a tristeza que seuguram as lágrimas na Fonte dos olhos pra que jamais derramem sem alguma emoção
Pois até as minhas tristezas fazem parte das coisas do meu coração
Jamais paro sigo em frente
Olho com saudade o menino no passado era levado
Brinco com homem bobo chorão
De bom coração neste presente
Todavia tenho certeza da criança velhinha que existirá no meu futuro
Talvez ranzinza talvez chata talvez esquemica porém com uma certeza
Essa velha criança jamais sentará
Sozinha num banco de praça
Ou a mesa comigo sempre estará
A alegria a paixão o sorriso a travessura e o amor cultivados e colhidos ao longo dessa vida
Por aquela menino que sonhava
Com tantas coisas na vida
Mais jamais deixou de fazer as coisas do meu coração...
Ricardo do Lago Matos