QUANDO ...
QUANDO.......
,
Quando o mar contou sua historia
,
a onda se apaixonou pelas areias
,
onde brincava e balançava
,
beijava sugava tricotando alucinações
,
acerca de uma trepada sem gozo,
,
Onde todo tipo de fruta caindo dos pés dos poemas,
,
me alimentaram com.....
,
são uns segundos para abafar toda semente no cio.
,
são uns segundos, em um segundo,
,
para lapidar os desejos
,
São uns segundos para embolar o cabelo em cútis
,
e o seu arrepio (tão) óbice-cúmplice ...
,
São uns segundos para não surgir com
,
o mesmo olhar aflito de um pássaro desentendido.
,
São uns segundos para pingar a língua em fastio-febril
,
e o estado cálice-ápice em calafrio ...
,
entre a sua barba e nossos olhos castanhos...
,
Palavras ...
,
que transpiram em minha alma
,
essência em poesia esquivando em versos
,
aventuras em devassidão
,
Em confesso em um papel
,
que e o meu jeito de amar
,
o meu jeito de errar
,
que já são palavras
,
Por isso grito no ouvido da Dona Moral
,
que e só desejo inquieto
,
mais a mais se tornam uns segundos
,
e momentos mais felizes
,
refletem o nosso encontros
,
dos corpos e dos poros
,
carnal real , sólidos , situados
,
amantes, ruptura dos espaços
,
em troca dos mares
,
Marcia Eli
,
@Direitos Reservados
,