Escultura de Eros e Psiqué, de Antonio Canova -Museu do Louvre -Paris


 
 Vítima do Amor

 
Sorrateiramente chegou...
E do meu coração se apossou
Sem  dar conta de sua presença
Fui me sentindo  diferente
 
Sem pedir licença, nem avisos
Tudo transformou
E aquilo que era feio e insosso
Para mim graça ganhou
 
Os dias amanheciam  mais iluminados
O canto  das aves, ganharam um toque diferenciado
No dia a dia, eu sempre tão evasiva
Passei a ter então, uma atitude mais interativa

Dos meus versos tomou posse
E nos poemas se incorporou
As letras traduziam o que o coração sentia
E a mudança ali se solidificou
 
Quando dei por mim, já não era mais eu
Em meu mundo um novo espectro se criou
O que eu julgava fantasia, enfim aconteceu
O amor ,tardiamente, me encontrou




Agradeço as carinhosas interaões dos poetas

Slipswell Roque


Somos vítimas do amor,antes,durante e depois
Mesmo assim preferimos nos vitimar por dois
Mesmo assim foi bom enquanto durou
Só a saudade amiga, restou...

 
 


Gualberto Marques

 
O AMOR 
 

 
O amor quando chega é algo encantador
Tão sutil e doce é a sua aproximação
Que chega a confundir o prazer e dor
no desejo apaixonado e a triste decepção
Quando é o AMOR não há sofrimento
Tudo é leve, suave e perfumado
As horas passam como breve momento
Não há angustia nem receio instalado
Até os corações parecem ter o mesmo batimento
Em todos pensamentos sua imagem se fixou
 No leito foi nos seus braços que adormeceu
Mas ao acordar como por magia ele desapareceu
Todo o dia, desde que se levantou
Esteve à espera dele sem sofrer
 Era feliz pois o AMOR estava a acontecer

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Lia Fátima
Enviado por Lia Fátima em 13/10/2016
Reeditado em 22/10/2018
Código do texto: T5790140
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