Aedo.
Quando lembro que me esquecestes'
Mas, quando me revelas amor eterno'
Minha vida, abre lugar no entardecer.
O céu transborda com minhas lágrimas.
E o sol, amanhece sem horizonte'
Tornando-me seu aedo vigiador,
Tocando lira para seus cupidos.
Descobrindo o destino da saudade.
E assim, o ano vai honrando;
E o tempo, como nosso colarinho;
Para encontrar um novo janeiro.
Se desmanchando na tempestade,
Com os lindos frutos da badalhó!
Pois, na beleza, têm alas maiores.