Aedo.

Quando lembro que me esquecestes'

Mas, quando me revelas amor eterno'

Minha vida, abre lugar no entardecer.

O céu transborda com minhas lágrimas.

E o sol, amanhece sem horizonte'

Tornando-me seu aedo vigiador,

Tocando lira para seus cupidos.

Descobrindo o destino da saudade.

E assim, o ano vai honrando;

E o tempo, como nosso colarinho;

Para encontrar um novo janeiro.

Se desmanchando na tempestade,

Com os lindos frutos da badalhó!

Pois, na beleza, têm alas maiores.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 12/10/2016
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