Quanto mais sou.
Quanto mais falo mais me mostro, me exponho; mais me arranho, me atrapalho.
Quanto mais sou mais me deixo, mais me perco e me abandono. E no silêncio das palavras que não falo mais me revelo, desnudo o verso, escancaro as palavras.
E nesse silêncio me permito, eu sou, me mostro, e me calo.