Devorar-me.

Escrevo poesias como que a proteger-me do mundo exterior, quando o interior me devora.

Rabisco tortas linhas, desafogo-me do mar de lágrimas que o silêncio me arrasta, traga à sórdidos e vazios mundos.

Assim curo-me do mundo, derrubo os muros da insensatez e dos olhares silenciosos que a conveniência por sí me acomoda.

JAlmeida
Enviado por JAlmeida em 12/10/2016
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