Devorar-me.
Escrevo poesias como que a proteger-me do mundo exterior, quando o interior me devora.
Rabisco tortas linhas, desafogo-me do mar de lágrimas que o silêncio me arrasta, traga à sórdidos e vazios mundos.
Assim curo-me do mundo, derrubo os muros da insensatez e dos olhares silenciosos que a conveniência por sí me acomoda.