- A Noite chegou!

-A noite chegou mansa e calma e com ela a lembrança da minha solidão, De repente está envolvida na escuridão da alma, isso é normal acontecer. Não pense você que estou sentindo a sua falta, ninguém faz falta, Tu foste egoísta e mesquinha, por que terei que sentir sua ausência?! Tudo é cercado de mistério e silêncio... O silêncio é tenebroso e machuca. Minha alma sairá vagando, como sempre faz a procura de aventura. Sei que encontrará em um porto amigo uma boa companhia para a noite. Juntos e ternos sentirem o devagar da madrugada passar e logo o dia clarear. Durma em paz e que a consciência nunca lhe traga lembrança da sua maldade. E que o seu viver nunca seja essa constante e insegurança com o medo da fome! Sua tendência de uma mulher vingativa logo se apagará do meu viver. Porque tive que aturar tanto tempo sua mesquinhez? Essa é uma pergunta. Tola! Na sua existência poderia usufruir de um amor intenso e forte! Descartas-te! Preferiste a amargura de uma vingança sem fim e que deixou rugas no seu rosto!

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obs: seria um soneto, mas não coube o texto e mais de quatorze frases não iria configurar um soneto... classifiquei como "poesia-amor"... será?

Afrânio Peixoto Filho
Enviado por Afrânio Peixoto Filho em 07/10/2016
Código do texto: T5784789
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