E mesmo quando te vais ;
       quando as vagas dos braços condenam-me
       ao exílio mais afinco,
       e tu perpassas, com alguma ironia,
       por sobre as pernas, por dentre as rendas,
       [ sonho à cima, mesa por baixo ] ;
       E ainda que não te faças à carne extasiada dos meus lábios ;
       Estás,
       sobre esse meu chão de desejos audíveis,
       como sempre estiveste.



 


 



Ouvindo... 



DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 07/10/2016
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