NA QUIETUDE

Ali há o silêncio,

Todos dormem,

Num sono profundo,

Ausente desse mundo,

Apenas repousam.

Ali há a quietude,

Todos silenciam,

Num deixar sem tempo,

Sem medidas, sem intento,

Quando ali se deitam.

Ali há a imobilidade,

Todos se prostram,

Nada lhes é mundano,

Falta-lhes todo tutano,

Mas sobra o espiritual.

Ali há muita espera,

Todos se ajeitam,

O cosmo os abriga,

Sem rixa, nem briga,

Num imenso quintal.

2.016