E da próxima vez vou pedir a Deus que não venhas assim tão lindo !
A pintura dos olhos de horizonte, a volúpia do peito, a curva morosa dos ombros. Um rosto adusto, forjado a devaneio sob uma barba grave. O gesto nobre, provocante, aguerrido ! - Acendendo a desordem por trás das minhas noites.
E os lábios, ahhh os lábios...
Dizes amor, teus lábios florescem auroras ou cálices de cicuta ?
O mel é só mais um ardil a deslizar dentro das veias e a aflorar a gana à lapela e os gomos da tua pele que trago macerados um a um entre a angústia dos dentes. - Ah carne tão doce...
Não disse que te amava quando te conheci ? Era século XVIII - Assim sopraste aos meus ouvidos com amor e ares de saudade.
Pernoitas na minha insônia com aroma a delírios. E quando desponta a manhã, as palavras já nascem fincadas em ti !
Envenenas lentamente. Geras o sonho !
Alimentas os arrepios à onça faminta nas minhas ancas !
És lâmina cravada no pulso do desejo !
Tanta doçura mata, meu amor...
Eu disse da delícia do vento em chamas da voz ? Ah... Sei lá porque venta !
A pintura dos olhos de horizonte, a volúpia do peito, a curva morosa dos ombros. Um rosto adusto, forjado a devaneio sob uma barba grave. O gesto nobre, provocante, aguerrido ! - Acendendo a desordem por trás das minhas noites.
E os lábios, ahhh os lábios...
Dizes amor, teus lábios florescem auroras ou cálices de cicuta ?
O mel é só mais um ardil a deslizar dentro das veias e a aflorar a gana à lapela e os gomos da tua pele que trago macerados um a um entre a angústia dos dentes. - Ah carne tão doce...
Não disse que te amava quando te conheci ? Era século XVIII - Assim sopraste aos meus ouvidos com amor e ares de saudade.
Pernoitas na minha insônia com aroma a delírios. E quando desponta a manhã, as palavras já nascem fincadas em ti !
Envenenas lentamente. Geras o sonho !
Alimentas os arrepios à onça faminta nas minhas ancas !
És lâmina cravada no pulso do desejo !
Tanta doçura mata, meu amor...
Eu disse da delícia do vento em chamas da voz ? Ah... Sei lá porque venta !