Nos olhos,a carência primitiva
Traduz a ânsia  fluindo cativa
Refletindo com  grande insistência 
O brilho pardacento da ausência,

Turvando o que antes fora iridescente 
Na saudade brotando densamente
Querendo outra vez o amor vivido
Testando limites até o último suspiro

Soprando palavras estremecidas
Colado ao pé do ouvido.
Serenlemos
Enviado por Serenlemos em 04/10/2016
Reeditado em 25/11/2016
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