Seda Nua.
Sobre a seda nua e brada'
E nesta harmonia tu me lasciva,
Galante, vibrante, empolgante.
Atingindo o cio da vida.
A lâmina num corte imperial,
Entre o meu beijo ofegante.
Tornando-te meu sepulcro de afazeres.
Buscando deslizar-se soberana.
Pois, o teu corpo trai a vaidade.
Ficando, o lume debutante,
Destruindo o meu sofrimento.
Esculpindo a noite vergalhada.
Explodindo os domínios da sensação.
Distorcendo da aurora o repensar.