Seda Nua.

Sobre a seda nua e brada'

E nesta harmonia tu me lasciva,

Galante, vibrante, empolgante.

Atingindo o cio da vida.

A lâmina num corte imperial,

Entre o meu beijo ofegante.

Tornando-te meu sepulcro de afazeres.

Buscando deslizar-se soberana.

Pois, o teu corpo trai a vaidade.

Ficando, o lume debutante,

Destruindo o meu sofrimento.

Esculpindo a noite vergalhada.

Explodindo os domínios da sensação.

Distorcendo da aurora o repensar.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 02/10/2016
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