Minha alma de mim se separa
E corre pela noite que ensaia acordar
Enquanto o crepúsculo se prepara
Para lhe ceder o seu lugar.
Minha alma sobrevoa as nuvens
Sonhando ser Marília de Dirceu,
Belos arabescos no infinito traçando
Pelo seu corpo descoberto dos véus.
E corre pela noite que ensaia acordar
Enquanto o crepúsculo se prepara
Para lhe ceder o seu lugar.
Minha alma sobrevoa as nuvens
Sonhando ser Marília de Dirceu,
Belos arabescos no infinito traçando
Pelo seu corpo descoberto dos véus.
Nunca encontra nas viagens incansáveis
percorrendo aleatória o espaço ao léu,
nem por instantes ou só de passagem,
A sua alma passeando pelos céus.
Pergunto-me se ela se esconde
Ou simplesmente não percebe a minha
Que sai todas as noites à procura
Da sua enquanto ansiosa caminha!
Assim, quando a noite vai chegando
Tomando o lugar do entardecer
Minha alma se separa de mim
Sobrevoando o vazio em busca de você!
Ou simplesmente não percebe a minha
Que sai todas as noites à procura
Da sua enquanto ansiosa caminha!
Assim, quando a noite vai chegando
Tomando o lugar do entardecer
Minha alma se separa de mim
Sobrevoando o vazio em busca de você!
Najet Cury, Janeiro de 2016
Editado em Outubro de 2016