Nas curvas
Nas curvas
Eu me pego a ti contemplar
Na perfeição do teu corpo
És tão graciosa
Com tantas curvas
Que até lona veste teu corpo
E cai bem ajustando
A ti como se fosse seda
És muito formosa
Tão linda e graciosa
Eu enlouqueço
Só de te olhar
Olhar tua boca tão desenhada
Querer mil beijos
Nela ė pouco
Parece estranho mas sem ti
Tudo perdi o sentido
A mais bela paisagem fica sem
vida
Perdi o colorido
Tudo se torna cinza
Até mesmo o amor
Quem inventou
Com certeza em ti pensou
Pois sem você
Toda beleza se ofusca perdi o sentido
Mesmo amor
Em Veneza com tantas gôndolas perdi sentido
E torna-se só um passeio
enfadonho
Tu és tão bela que sua imagem
Sobrepõe-se a qualquer paisagem
Te pintaria numa aquarela
Talvez óleo sobre tela
Mais de uma coisa eu tenho certeza
Quem mesmo os mestres renascentistas
Ou qualquer outros por mais
talento possa fazer justiça
E imortalizar tanta beleza
com meros pincéis
Em um afresco em uma Capela
Não seria menos que uma Madonna
Quando te olho tenho a impressão que tu és
Não só bela
As vezes acho ofuscante
Tu lança teu brilho sobre tudo a tua volta
Parece o sol
Que com seus raios nos simples toque
Chega a me agraciar
Eu não me canso de admirar
Sou mesmo teu fã
Teu cativo
Sei de uma coisa a tua face pela manhã
Com esse sorriso és a porta do Paraíso
Tanta beleza com tantas curvas
Não tenho lugar melhor
Pra te guardar
Do que no meu coração
És valorosa inestimável
Não deve ficar
Sem proteção...
O meu desejo ė te guardar no maior cofre
O mais seguro
Com melhor segredo
Não ė de aço
Mais ninguém viola
Pois esse cofre só cabe você
Ė feito de carne guardo no
peito
Pra ti esse coração és perfeito
O segredo vou te contar num
breve sussurro
Pra abri ele e fechar
Numa única palavra está
Amor...
Ricardo do Lago Matos