Duas direções
Duas direções
Ainda lembro da sua partida
Memórias guardadas
Quase esquecidas
momentos tristes
Da minha alma abatida
Olho aquela estrada
Porque duas mãos
Bastava só uma de vinda
A que te levou devia ser destruída
Do mesmo modo que me deixou
Sem você meu amor
Parte de mim tu levaste
O sentido do meu viver
Paixão da minha vida
Como posso olhar essa estrada
Se tem saída e nunca mais chegada
Por onde tu anda
Pedaço de mim
Minha amada
Olho ao horizonte
Buscando sinais notícias suas
O que me resta ė essa angústia
Essa espera aperta o peito
Coração desacelera
O gosto amargo na boca
E nada faz calar esse amigo ingrato
Que vive magoado
Meu pobre coração
Se mete em aventura
Se diverte ama
E a mim sobram as lágrimas
Nesta solidão
A quem reclamo tu dizia ė só aventura
Não me apego
Eu sei o segredo
De ganhar alguns beijos
Ė diversão
Eu fui ingênuo
Caí no teu jogo
Tu se esbalda nessa esbórnia
Agora eu amo e mesmo que
eu grite
Lá de longe ao fim dessa estrada
Ela não ouvi meu coração...
Ricardo do Lago Matos