Parda.

Lá próximo do seu sertão espantada.

Pouco se pode esperar da vida,

Enquanto não se ama profundamente.

Dança a borboleta minha indolência.

Parece pequena ou mais refém.

E quando se deixa o mundo girar;

A brisa, pinga sobre as migalhas.

Pois, fica grande há minha imaginação.

Pois, não se pode cobrar gentilezas,

Ó vida, natureza de pele;

Se a rama apenas se derrama.

Veste parda e meus demônios além,

Pelo nosso espaço pouco cerimonial!"

Não vista minha pele sem ninguém.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 29/09/2016
Código do texto: T5776650
Classificação de conteúdo: seguro