No último dia 13 de julho, véspera de comemorar um mês de namoro com a garota de covinhas nas bochechas e sorriso encantador, a musa Iolanda Pinheiro, dei a ela este poema para que publicasse em sua escrivaninha.
Com a intenção de compor este poema, pedi a ela que dissesse cinco palavras e, com base nelas, iniciei os trabalhos. Durante uma semana briguei contra a limitação do não saber poetar, contra o vocabulário limitado, mas o desejo de imprimir meu coração no poema impulsionou-me, libertou-me.
As cinco palavras estão no poema, cada qual em sua estrofe e o título "Relicário" e a foto foram escolha dela. E, é claro, em sua escrivaninha, Relicário é sucesso garantido: 340 leituras e 105 comentários e sei lá quantas lindas interações.
A garota de covinhas nas bochechas e sorriso encantador estará sempre - e sempre é sempre mesmo - em meu Relicário.
Com a intenção de compor este poema, pedi a ela que dissesse cinco palavras e, com base nelas, iniciei os trabalhos. Durante uma semana briguei contra a limitação do não saber poetar, contra o vocabulário limitado, mas o desejo de imprimir meu coração no poema impulsionou-me, libertou-me.
As cinco palavras estão no poema, cada qual em sua estrofe e o título "Relicário" e a foto foram escolha dela. E, é claro, em sua escrivaninha, Relicário é sucesso garantido: 340 leituras e 105 comentários e sei lá quantas lindas interações.
A garota de covinhas nas bochechas e sorriso encantador estará sempre - e sempre é sempre mesmo - em meu Relicário.
-RELICÁRIO-
POESIA que meu amor fez para mim...
Mergulhamos em macio abraço
Carinhos e sensações aladas
Flutuamos como que fora do espaço
Prenúncio de tantas caminhadas
Pensamentos não param
Corpos vibrando em sintonia de desejo
Dependentes de controles que nos escapam
Lábios trêmulos a caminho do beijo
Da eletricidade em condutores invisíveis
Um só elemento somos
Emaranhado de mãos, coxas, sentidos previsíveis
Abrem-se nossos íntimos cosmos
Em arrepios percorrendo sua superfície
De minha barba por fazer
Na cumplicidade amorosa de nossa espécie
Correnteza de caudaloso rio rumo ao prazer
Alheios a espaços e tempos e tais conceitos
Lá de dentro da pele que habitamos
Voando tão mais alto que terrestres preconceitos
Em finos lençóis reais-imaginários nos amamos.
Carlos Henrique Fernandes Gomes.
Espaço dos Amigos
Interação do amigo Aleixenko
Adoro me aconchegar no seu abraço
Pois em ti estou grudado de paixão
Como que amarrado no seu laço
Vou fazer de relicário seu coração
Obrigada!
-000-
Interação do amigo Dilson
O coração é quem manda
Relicádio de esplendor
Essa canção pra Iolanda
É declaração de amor.
Obrigada!
-000-
Interação da Princesa Cristina Gaspar
Esse 'baixo' tem acorde alto
Acordou minha emoção
Faço festa em contralto
Mandando bravos à dedicação
Que ele saiba o quanto
Cada verso te contenta
Que siga assim um encanto
Pois tens uma peixeira atenta
De um Rio não muito distante
Tem uma amiga poetisa
Alerta e de olho vigilante
Nessa amiga ninguém pisa
Que o amor do 'baixo' siga forte
Vibrante em uníssono alarde no poder
Pois caso ele não se comporte
Uma parte dele muito irá arder
Linda homenagem minha querida
Feita tão só pra te eternecer
Que esse amor vire uma única vida
Se curtam até não mais poder
Tudo vem no tempo do merecer
Obrigada!
-000-
Interação do Amigo Orpheu Leal
Linda poesia amorosa
Feita para sua querida
Uma flor igual à rosa,
Que perfuma a sua vida.
Obrigada!
-000-
Interação da amiga Norma Aparecida Silveira Moraes
Bela história de amor
Busca a felicidade
É um jardim em flor
De pura eternidade
Obrigada!
-000-
Interação do amigo e poeta competente Jota Garcia, que nos brinda, a mim e ao poeta Carlos Henrique, com esta linda interação.
Qualquer coisa que eu diga
Serão palavras ao vento
Vãs, banais ... perda de tempo
Estão em belos lençóis
Nem vão lembrar de nós
Sozinhos neste relento.
Obrigada!
-000-
Interação trazida pelo elegante Tony, tirada do livro "Ensaios de Foyer - Olga Maria Scuoteguazza. Uma fineza, agradeço.
Relicário
Na primeira gaveta do armário
no relicário de todos os meus pertences,
guardo uma caixa de afetos permanentes,
prediletos,
como por excelência.
Um outro embrulho
de conteúdo semelhante,
a prata de um quarto-minguante,
um poema do Pessoa,
e um terço.
E por debaixo da sutil e pessoal riqueza
respaldo a insistência e a firmeza
com que sempre apostei na tua vinda:
Guardo uma toalha de mesa, sem uso,
e um lençol, muito branco de linho.
Obrigada!
-000-
Iolanda Pinheiro e Carlos Henrique Fernandes Gomes