Delírio da madrugada
Desperto na madrugada
Punhal cortando o meu peito
Mexendo com a minha morte
Invadindo a solidão
Em chama ardente
Sinto um desejo de volta
De abraço
De paixão
Tomando minha alma
Desse sentimento estranho
Fazendo o meu corpo palpitar mais uma vez
Querendo ser tomado
Pelo ardor
Que só acontece
No encontro dos corpos
Dominados de prazer
Êxtase da alma
Tomando-me de poesia.