A razão

No crepúsculo

Dentre as nuvens da emoção

Toquei no rosto

Suave e sereno do amanhecer

Do amor dormido

No laço da noite

Onde o grito da alvorada Insiste

Acordar a felicidade

Adormecida

Em laços de rosas vermelhas

No crespusculo

A emoção nas nuvens da razão

Debruçou-se

E chorou

Na clareira

Definindo a escuridão

Findo...

Amor pela razão

Tu bem sabias!

O rio não secaria

O barco submergia

E as flores?

Eram todas rosas vermelhas

E as pétalas?

Eu as guardarei

Num outro solo jogarei...

No solo fértil de minha memória

Chorarei todas as lagrimas

Regarei a primavera

Apagarei os rastros

Das trilhas as marcas

Que o destino as escreveu

Guarda na tua memória

Lembranças...

De um belo jardim florido

Que morreu na primavera...

( Rosilda Pinheiro )

Aju, 25/09/2016

Rosilda pinheiro
Enviado por Rosilda pinheiro em 25/09/2016
Reeditado em 04/10/2016
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