Sem trrincos
E ainda ficas, por quê?
A velar meu sofrimento,
se já sabes que nas portas
não há mais sequer trincos
e, por que não vais embora ?
Todas as vezes que aqui entro,
estou indo embora,
depois que o choro dói,
uma agonia profunda
que assim presa à alma,
o coração inunda.
Nem sei mais o que sinto
tão distraído que estou
por tanto sofrimento dado
e tanta falta de amor.
E então vais!
Como se mais nada em mim prestasse,
deixas-me apenas a saudade
do que nos foi um dia um grande amor.