CALADAS NOTURNAS...


Abrigo de tantos seresteiros boêmios e os
Tocadores de roda de viola nas caladas noturnas.
Amantes que a serpente expulsou do paraíso.
Fala-se em uma linda música encontrada em foi
Deus que fez você e até o violão plangente.

Ah, se o coração contasse tantos segredos
Noturnos no fundo do baú das recordações.
A primeira palavra seria o seu nome sem segredos.
Nem medo dos ouvintes e assistentes ignorados.
O impulso falou alto demais perdendo a vez.

Passou a hora do adeus sem resposta alguma.
Sente-se a falta do abraço amigo do ombro do já.
É nessa história que a gente se atrapalha caindo
Na solidão de uma dor imensurável sem choro.

Caladas noturnas com voz sussurrando devagar
Com vontade de gritar bem alto clamando pelo
Amor que se foi sem um adeus, pois o ódio
Imperou no peito sem chance de uma palavra,
Um até mais sem rastro no coração infartado.


 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 22/09/2016
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