Carência Bandida.

Não nego o desejo que febril crepita

Incontido em sua carência bandida

Querendo do toque ,o labor de mãos

Manuseando carícias com precisão...

Em noites lascivas de prazer ardente

Glorificando o amor que flui impaciente

Sulcando a imensidão profunda

Com o transbordante gozo fecundo,

Bebendo a sede encarnada

Qual néctar frutado.

Serenlemos
Enviado por Serenlemos em 20/09/2016
Reeditado em 20/09/2016
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