ATÉ ONDE FORTALEZA NÃO TIVER DESTINO (SUSANA)

Tem um furacão dentro em mim,

Trevas dispersas que confundem meu coração,

Distorções de ideias rebeldes,

Falta de um amor que tempere minha alma,

Um silêncio que as palavras gritam,

Uma busca por abrigo na morada onde o sol se esconde,

Você meu amigo, precisa acordar do sono da solidão.

Uma zoada que aclama uma informação do nada,

Pois o amor é aconchego de sentimentos velhos,

Eu estou com os lábios virgens, eu tenho medo da paixão,

Meu Deus, onde existirá uma cura para minha doença,

Os olhos perscrutam o espírito que dança, e morre ao vã,

Pois as palavras de uma poesia é gota que mata a sede vil,

Estou num caminho torto e a espada corta-me em prazer.

Menina de cabelos castanhos, castanhos são os olhos,

Ela tem um alguém que a ama, ela tem o não ter de mim,

Pobre poeta, que ainda não sabe o que é uma fêmea,

Meu amor está buscando mil sonhos que apavoram-me,

Ó, SENHOR, de amor justo onde eu morrerei de êxtases?

Meu amor estava neste órgão ingrato e tão só, sozinhos.

Minha vida está sendo escrita com monotonia ridícula,

Nada na vida valerá a pena se os corações não pulsarem,

Ó, meu SENHOR, quando a boca da dama corada sentirei?

Meu coração mergulhado no vazio de tantas imaginações,

Meu coração trucidado com palavras que são rejeitadas,

Minha vida está posada na folha da rosa recolhida em si,

Porquanto os sonhos são para sempre, haverá esperança.

Eu sou um rapaz que precisa sentir você garota heroica?

Arrebatadas estão todas as emoções que me construiu,

As doces lembranças de um filme romântico atiça-me,

Pois meu amor eu não sei dizer com confiança...

Eu vi você na igreja de minhas orações vazias...

Sabe o meu medo de ti perder para a imortalidade...

Eu tão confuso fiquei quando soube que já amava...

As palavras faltaram somente a lua morreu esquecida...

Quando eu recordo que namorado já tendes...

Sou um poeta tão medíocre, por que as coisas são assim?

Os teus cabelos naquela tarde estavam presos...

Teus olhos que sorriam suavemente e eu tão ogro...

Sou um homem perturbado pela rejeição...

Nada que eu fiz foi percebido por teu coração...

A paixão machuca, e essa dor é uma ferida que arde...

Perdão flor da aurora o teu iluminar dourado sumiu...

Tristeza é sentimento amante e ao mesmo tempo assassino,

Amor é sentimento que desmorona montanhas de ódio,

Tristeza meu amor conhece, e amor ele esnoba-me...

Onde estará o segredo dos heróis da récita perdida?

Sabe, a vida é um espírito que cansado dormiu no tempo,

A beleza morreu, só sobrou reflexos do nosso querer afã.

Uma ventania que levou todas as moradias dos carentes,

Uma facada que atravessa as letras de uma suposição...

Uma lerdeza em procurar no sol a resposta para tua luz,

Pois o amor dos homens é água poluída com amarguras...

Nada do meu amor será o mesmo, somente as lágrimas...

Por onde anda meu choro? Por onde anda meu chorar?

Por onde anda minha tristeza? Por onde anda minha dor?

Por onde anda minhas teimas? Saberá alguém ó paz!

Tudo é sinônimo de pesadelos que esmigalham...

Pois as certezas da loucura é flor que se abre em abril.

Achará tu a resposta que o passado esconde nos olhos?

Por que o meu poema morreu e sua lápide foi sem adeus,

Nas palavras estarão o consolo dos cegos...

Menina bonita,

Teus olhos suaves,

Tua boca de bom desenho,

Pobre que sou,

Pobre de você em mim,

Teus cabelos de mel,

Tua postura gentil,

Teus seios da laranja,

Tua voz que a paz...

Antecede um bom sono.

Meu amor de jovem,

Eu gosto de você Morgana,

Morgana do outeiro,

Conhecedora da mente,

Estudante esforçada,

Ó, o meu bem contemplar-te,

Você é delicada moça,

Tristeza nos olhos de uma virgem,

Quanta loucura,

Quanta insegurança...

Ai, ai, minha mulher proibida...

Ai, ai, minha garota universitária...

Ai, ai, como sou infeliz...

Onde está minha paz,

Que consola um medo,

Mulher de semblante macio,

Castanhos são teus olhos bons,

Bondade e caritativa beleza,

Garota de brancura da praia,

Oceano de alma feminina,

Morgana Susana eu gosto de você,

Susana do outeiro verde...

Ai, ai, que sonho bom,

Ai, ai, que lembrança a machucar,

Ai, ai, que lindeza flor,

Ai, ai, que mulher que não sei...

Ó, Susana tua lembrança em silvos...

Ó, como poesia machuca a alma...

Ai, ai, o outeiro das moças bonitas,

Ó, o outeiro das moças em rosas,

Ai, ai, o outeiro lindo,

Ó, meu Deus Susana, teu sobrenome é...

... Araújo,

Tua beleza Susana é um fôlego,

Tua beleza...

Cuide bem dela meu amigo,

Cuide bem, pois ela é rara...

Rara moça, que enfeitiça,

O amor é Shakespeare e Susana é Helena.

E a noite nasce com uma lua viva,

Meu SENHOR, perdão por meu pecar,

As maravilhas do teu amor...

Até onde fortaleza não tiver destino...

Meu brando amor...

Donzela da suculência...

Ai, ai, ai, Susana...

... Porque, o meu paraíso está em Fortaleza... Amém!