Deus, ouve-me!
iSR.18.09.16. Curitiba, Pr.
Navega meu veleiro...
Ora calmas são as águas que singra,
Devagar, suaves, nada ligeiras.
Ora agitadas, turbulentas,
Irrequieto, vai meu veleiro pela vida,
Pelas minhas ânsias incontidas...
São as minhas coisas sentidas, esperadas,
Mas sabidas, por certo, nunca vindas.
Ardidas, tão doídas,
Da expectativa irrealizada.
Navega, sim, o meu veleiro,
Sabendo que tem fim essa minha ida...
Seguro-me com susto, no timão de tal lida
De me ver, então, para cá e para lá,
Tão arremessada. Mas, sim,
Ainda assim eu peço, Deus, Deus,
Nunca me deixe sem a paixão
Que agita as águas do meu veleiro.
Seria, meu Deus, em vida, assassinar
Meu apaixonado e próprio coração!
iSR.18.09.16. Curitiba, Pr.
Navega meu veleiro...
Ora calmas são as águas que singra,
Devagar, suaves, nada ligeiras.
Ora agitadas, turbulentas,
Irrequieto, vai meu veleiro pela vida,
Pelas minhas ânsias incontidas...
São as minhas coisas sentidas, esperadas,
Mas sabidas, por certo, nunca vindas.
Ardidas, tão doídas,
Da expectativa irrealizada.
Navega, sim, o meu veleiro,
Sabendo que tem fim essa minha ida...
Seguro-me com susto, no timão de tal lida
De me ver, então, para cá e para lá,
Tão arremessada. Mas, sim,
Ainda assim eu peço, Deus, Deus,
Nunca me deixe sem a paixão
Que agita as águas do meu veleiro.
Seria, meu Deus, em vida, assassinar
Meu apaixonado e próprio coração!