Encaro a vida de frente,
Não tenho medo de gente,
Só tenho medo do amor.
 
Amar é como fazer comida,
A gente bota tempero,
Faz com carinho,
Mas não saber se vai dar certo.
 
A gente age por instinto.
Um olhar misterioso,
Um gesto perigoso
Que pode durar a vida inteira,
Ou a primeira meia-hora.
 
No amor, por mais que se saiba,
Nunca se sabe o todo,
Pode ser uma aliança no dedo,
Ou a eternidade do tédio.
 
Não tenho o dom da vidência,
Mas sei dos ventos que sopram,
Esses vão da leveza da brisa
À fúria dos furacões.
 
Desde que os anjos não se enganem,
O sonho pode se tornar realidade.
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 17/09/2016
Código do texto: T5764234
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