Saudade
No vazio da penumbra da solidão
teu cheiro tornou-se guia,
te via no luar, nas folhas caídas ao chão;
que no bailar do vento, escrevia,
as saudades poetadas pelo meu coração.
E no anoitecer, ainda existia
parte de você na minha emoção.
Tão presente e tão sem argumento,
que a falta se tornou imensidão.
Infinidade...
E nada de você no momento...
Só saudade!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
setembro de 2016 – Cerrado goiano