Afrodite

Esmero-te em versos

E morro por dentro em seu desdém.

Vê minha beleza! Peço-te.

És Afrodite e não me gostas, porém.

Meu olhar te acompanha,

Danças solitária a amar o ítalo vadio.

Acordei com medo após o pesadelo,

Temendo que me esqueças suei frio.

Versei-te apesar de não ser digno.

Desculpe-me, estava por enlouquecer.

Profetizei-te e fiz de tua existência o meu viver.

Insanidades são doces.

Luz eu seria se halo fosses,

Mas gosto da luz que és.